É possível que estejamos próximos de grandes mudanças para o futuro das redes sociais. Afinal, duas notícias recentes sacudiram o mercado das mídias sociais: a declaração de Mark Zuckerberg sobre as possíveis mudanças no Facebook que podem modificar quase tudo nas relações da maior rede social do mundo; e a declaração de que o Instagram passaria a esconder o número de curtidas e visualizações de vídeos. As notícias foram anunciadas no evento anual do Facebook, chamado de F8.
Vamos por partes. Primeiramente, é preciso entender o que deve acontecer com o Facebook. Segundo Zuckerberg, “o futuro é privado”. Mesmo compreendendo o paradoxo que pode ser uma pessoa como ele falar sobre privacidade, o fundador da empresa considerou que deve demorar alguns anos para que seja possível instalar um novo modelo de negócios que faça com que o Face deixe de ser uma praça pública para se tornar uma sala de estar.
Além de prometer criptografia e mais segurança nas mensagens privadas do Messenger, Zuckerberg declarou que o Facebook terá mais interações privadas, mais efemeridade – ou seja, menos chances de desenterrarem postagens antigas de um usuário – e mais segurança (entenda melhor na matéria do UOL).
Mesmo assim, especialistas questionam se o Facebook e as redes sociais do grupo deixarão de lado a coleta de dados dos usuários para permitir que as empresas criem anúncios. Ao que tudo indica, esse modelo continuará em voga. A maior interação entre as redes sociais (Facebook e Instagram, principalmente) também indica que a empresa manterá sua infraestrutura tecnológica para atender às empresas.
As mudanças prometidas para o Instagram prometem ser mais rápidas e atingir mais diretamente o público. Começando pelo Canadá, a rede social passará a deixar de exibir a quantidade de curtidas das fotos na rede social, permitindo apenas que esses números sejam vistos pelas empresas por meio de softwares de monitoramento (leia mais na reportagem do Meio e Mensagem).
Desta forma, a sua empresa conseguirá saber quantas curtidas tiveram as fotos, mas não terá como saber os dados dos concorrentes, já que esses números não ficarão visíveis. Usuários comuns também não poderão fazer isso.
O objetivo da iniciativa é fazer com que o conteúdo seja mais valorizado que apenas a corrida por likes, e também há o interesse, segundo anunciado, de que a ansiedade e e a baixa autoestima causada em muitos usuários, algo que tornou o Instagram um ambiente “tóxico” para muitos. A preocupação com o bem estar das pessoas é um fator importante para o futuro das redes sociais.
Ainda é cedo para definir o que fazer diante das mudanças prometidas para o Facebook. Mesmo assim, é possível entender que as coisas não devem mudar muito para as empresas, já que a necessidade de anunciar continuará forte. A grande questão é que, com mais foco na privacidade, pode ser que os usuários sejam menos impactados pelos anúncios, o que exigirá mais inteligência na hora de selecionar o público, e mais assertividade nas campanhas, que precisarão realmente resolver um problema ou atender a uma demanda do nicho.
No caso das mudanças no Instagram, os efeitos podem ser um pouco maiores às empresas, mas nada que não possa ser contornado. Confira algumas sugestões importantes:
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