Esse levantamento foi feito pelo Programa de Estudos do Futuro, o Profuturo, um departamento da faculdade voltado para medir as tendências nas relações de trabalho nos próximos anos.
Wright assinala que, embora exportar commodities seja interessante para que o Brasil desponte entre as nações desenvolvidas há a necessidade de aumentar a produtividade industrial. “E isso exige inovar processos, produtos e modelos de negócios”, diz.
Nesse contexto, o CIO torna-se uma peça chave. Isso porque é um profissional versátil e responsável por comandar a inovação nas empresas. Segundo o acadêmico, existem qualidades inerentes para quem quer seguir essa carreira.
A capacidade de arriscar o que vai acontecer no futuro, a sensibilidade para apontar as necessidades do mercado e a compreensão de como funcionam os processos para geração de valor são atributos valoráveis no profissional que “pode vir de diferentes áreas, mas precisa ter conhecimento técnico em negócios, assim como entender de marketing e possuir um ótimo relacionamento interpessoal”, define Wright.
A ênfase na personalidade extrovertida é necessária, de acordo com o professor, porque o CIO tem que sensibilizar as pessoas para mudanças. “E as pessoas são relutantes quanto a mudar algo”, afirma.
Como o CIO é também um gestor, mesmo com outra nomenclatura, ele também está presente nos pequenos negócios. Muitas vezes, como o empreendedor principal.
Wright é categórico ao dizer que o Brasil tem grande potencial para empreender e, a partir do momento em que cria novos modelos de negócios, contribui para aumentar a competitividade do país no cenário internacional.
“Poupatempo do empresário”
Para fomentar esses empreendimentos, o Profuturo apresentou ano passado uma proposta para a Prefeitura Municipal de São Paulo. A ideia, de acordo com Wright, é criar oficinas de inovação regionais espalhadas pela cidade. Elas atuariam como incubadoras de negócios inovadores.
Outra proposta para incentivar a abertura de novas empresas é criar um Poupatempo do empresário, um local que concentrasse todas as informações e instâncias burocráticas para atender ao empreendedor com agilidade.
“O Brasil está cada vez mais receptivo a iniciativas que articulem e ampliem procedimentos inovadores, mas precisa reduzir muito a burocracia para conseguir aumentar sua capacidade empreendedora”, considera Wright.
Fonte: Portal HSM
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