Dicas

5 fatores para criar um mascote perfeito para sua marca

11/02/25

Já imaginou sua marca com um mascote perfeito? Criar um personagem de marca (ou personagens publicitários, sobre os quais já falamos aqui no blog) pode ser uma ótima opção para gerar mais empatia no público, criar relacionamento e reforçar os valores da sua empresa.

Isso acontece porque o público consegue se identificar muito melhor com personagens, que carregam histórias subjacentes, do que apenas com nomes e mensagens. Assim, tomamos cereal matinal inspirados pela ideia de ficarmos fortes como o tigre da embalagem, ou compramos no Magalu porque sentimos que estamos sendo atendidos por uma mulher simpática. Em outros casos, como do Ronald MacDonald ou do Chester Cheetah (dos salgadinhos Cheetos), associamos o consumo da marca com algo divertido.

Que tal fazer um mascote perfeito? Vamos ver alguns pontos importantes a serem pensados:

1- Conexão com a “brand persona”

Mesmo as marcas que não têm um mascote devem ter uma Brand Persona, ou seja, um conjunto de regras de comunicação que façam sentido para atingir o público-alvo. O estilo de linguagem, o tom de voz, a constelação semântica (ou seja, as palavras mais comuns no vocabulário), bem como as referências culturais, citações e gírias mais comuns – sempre com base no público-alvo!

2- Valorização dos designers e artistas

Seu personagem provavelmente será um desenho ou uma imagem em animação. Os profissionais responsáveis pela criação do mascote perfeito devem conhecer a marca e seu objetivo da maneira mais completa possível para que possam criar um personagem que faça sentido. Trata-se de um trabalho artístico a ser respeitado e pago de forma justa!

3- Carisma!

Não tem mascote perfeito sem carisma! Ainda que carisma seja um conceito subjetivo, os personagens das marcas devem ser sorridentes, simpáticos e queridos para gerar conexão. Para que isso ocorra, é fundamental ter muita clareza do público-alvo e fazer alguma referência ao produto vendido. Assim, uma empresa de laticínios pode ter uma vaca como mascote, enquanto uma fabricante de produtos de papelaria pode contar com um “clipe de papel” ou “lápis” como mascote. O importante é que eles tenham um design que gere simpatia.

4- Tempo para conhecer

Não se iluda: vai demorar algum tempo para que o público se acostume com o personagem criado. Por isso o investimento em campanhas é importante para deixar o personagem cada vez mais presente na rotina do público. Esse tempo para conhecer e se acostumar com o mascote também é necessário para a equipe que toma decisões – seja o departamento de Marketing ou o CEO, por exemplo. Por isso, evite tomar decisões imediatas: escolher o personagem pode exigir algum tempo de reflexão. Nada de tomar decisões no calor do momento!

5- Regras de uso

Por fim, lembre-se que todo personagem precisa ter regras bem definidas para seu uso. O mascote perfeito estará nos materiais impressos? Será o personagem de interação nos chatbots? Vai ganhar vídeos de animação? Pode se tornar uma fantasia em eventos da marca? Estará presente nas embalagens dos produtos? Cada decisão deve ser tomada de acordo com decisões próprias e podem depender dos riscos e da estrutura de investimento.