Os jornais acumulam um crescimento de 1,71% nos primeiros sete meses do ano, com faturamento total de R$ 1,8 bilhão, enquanto as revistas registraram incremento de 4,02% no mesmo período, com mais de R$ 1 bilhão de faturamento, segundo dados do Projeto Inter-Meios. Levando-se em conta que a base de comparação é um ano de Copa do Mundo, que puxa para cima os investimentos publicitários, o resultado é considerado bom pelos veículos.
Em meio à expectativa pelo desenrolar da crise europeia, a mídia impressa projeta um 2012 também positivo, principalmente pela realização dos Jogos Olímpicos de Londres, outro grande evento esportivo que deve impulsionar o desempenho de jornais e revistas. “Talvez seja um ano que surpreenda. Com patamares relativamente baixos, talvez tenhamos um crescimento maior. Teremos a Olimpíada, o que estimula o investimento de empresas relacionadas e do mercado publicitário em geral”, aponta Antonio Carlos de Moura, diretor-executivo comercial do Grupo Folha, que estima um crescimento entre 7% e 8% para o mercado em 2012.
Para Thais Chede, diretora de publicidade corporativa da Abril, o cenário é positivo e o setor deve ter incremento entre 7% e 9%. “Segundo pesquisas de planejamento da Abril, todos os setores anunciantes apontaram crescimento para o ano que vem. Com cada vez mais alternativas para comunicar serviços, marcas e produtos, a concorrência entre as mídias vai continuar, mas temos certeza que a Abril e o meio revista, que tem índice de atenção exclusiva de 85%, continuarão forte”, analisa.
Nos primeiros seis meses do ano, o meio jornal apresentou crescimento médio de 4,2% na circulação, segundo dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC). A média diária de circulação chegou a casa de 4.435.581 exemplares, recorde histórico para a auditoria da entidade. O bom desempenho foi impulsionando, principalmente, pelo aumento da circulação dos periódicos com preço de capa inferior a R$ 1,00, que registraram avanço de 12,9%.
“O crescimento em circulação, principalmente dos títulos voltados à classe C, que é quem está consumindo, financia o investimento e desenvolvimento de produtos digitais. Estamos oferecendo pacotes multimeios. Estamos muito otimistas e esperamos surfar esta onda. Mas tudo depende muito do desenvolvimento da crise europeia. Se ela for superada, o Brasil irá muito bem com a expectativa de Copa e Olimpíada aqui”, pondera Oscar Mattos, diretor de desenvolvimento de negócios do Grupo Estado. De acordo com o profissional, o mercado deve crescer entre 5% e 7% no ano.
Fonte: M&M
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