O dia a dia corrido e atribulado de pequenas empresas muitas vezes não permite a empresários perceber a importância competitiva que a sustentabilidade pode trazer aos negócios.
Mas por incrível que possa parecer, tornar sustentável uma pequena empresa requer pouco investimento financeiro e pode trazer, em contrapartida, lucratividade, diminuição de custos, melhoria na reputação e diferenciação perante à concorrência.
“Porém, muitas destas empresas travam uma luta diária para não fecharem as portas e dificilmente se preocuparão com a sustentabilidade se não forem estimuladas a perceber os benefícios desta mudança”, alerta João Francisco de Carvalho, presidente da consultoria em sustentabilidade The Key.
Para o especialista, tornar sustentável a pequena empresa vai além de enxergar as ações de sustentabilidade como oportunidades de crescimento e os gestores devem seguir sete princípios fundamentais:
• Horizontalidade: não existe sustentabilidade que seja ligada apenas a uma área da empresa. As ações devem ser transversais, envolvendo todas as áreas de diferentes formas;
• Verticalidade: o líder deve ser exemplo, tendo uma conduta ética e responsável, estabelecendo diretrizes sem focar na hierarquia, mas na proximidade com a equipe;
• Cultura: a sustentabilidade deve estar inserida no dia a dia da empresa, fazendo parte dos valores e princípios defendidos pela organização;
• Institucionalidade: regras como metas e critérios para avaliação de desempenho devem estar claras a todos os colaboradores;
• Governança: em pequenas empresas a estrutura das tomadas de decisão é mais enxuta. Para facilitar, o proprietário deve se reunir com a equipe constantemente, além de saber atribuir e cobrar;
• Engajamento: o universo “micro” de funcionários, acionistas, fornecedores e comunidades deve ser o primeiro a ser impactado com a causa da pequena empresa;
• Cadeia de valor: escolher as empresas parceiras pautando-se nas práticas sustentáveis que elas mantém é uma forma ingressar em um ciclo de melhoria contínua para todos os participantes da cadeia.
Carvalho ainda explica que, tendo estes preceitos estabelecidos, a pequena empresa precisará passar por cinco etapas até tornar-se efetivamente sustentável:
• Formalização. “O governo dá todas as condições para o pequeno empresário sair da informalidade. Sem estar em dia com as questões tributárias, trabalhistas e sindicais é impossível que ela se torne sustentável”, diz Carvalho;
• Educação Interna: é preciso preparar os funcionários para a implementação das novas práticas. “Reuniões, palestras educativas, envio de referências e fontes de consultas, ajudam muito no processo”;
• Cesta de indicadores para os funcionários: no caso da pequena empresa, é preciso escolher quais indicadores como, por exemplo, os do GRI (Global Reporting Iniciative), poderão ser adaptados à realidade da organização;
• Estabelecimento de metas: mesmo em equipes enxutas, o crescimento sustentável da empresa depende do estabelecimento claro das atribuições de cada participante e de prazos para controle e avaliação;
• Avaliação constante: cada parte da organização deve cumprir o seu papel para o estabelecimento de um ciclo sustentável permanente.
Fonte: Portal HSM
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