Nesta quinta-feira, o YouTube promoveu a maior mudança visual de sua história. O objetivo é manter-se entre os sites mais populares da internet – ele é o segundo mais visitado no planeta. O visual mais simples e leve busca manter o usuário por mais tempo no serviço; para incentivar a fidelização, recorreu-se a uma velha estratégia da internet: aproximar pessoas que compartilham interesses. Assim, a nova versão do YouTube tornou-se, digamos, mais social, valorizando plataformas com a rede social da casa, o Google+. O que surpreende, porém, é a integração com o Facebook, rival do Google.
Larry Page, um dos criadores e atual CEO do Google, sabe da importância do compartilhamento de conteúdo – e o Facebook é um dos maiores responsáveis pela distribuição de vídeos: um a cada dez títulos assistidos no YouTube é visto a partir de um terceiro site – incluindo a rede social. Portanto, Page sabe que grande parte do tráfego de seu serviço vem do Facebook.
Para não perder essa valiosa audiência, o Google deixa de lado o duelo. Assim, terá mais chances de tirar o YouTube do vermelho, já diagnosticado. O site ainda é o campeão do segmento. A popularidade, contudo, não se reflete em lucratividade. O YouTube, portanto, muda para levar mais dinheiro à nave-mãe, o Google.
Fonte: Veja
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