As mudanças no mercado de trabalho são constantes. A realidade das empresas e organizações muda de tempos em tempos, e essas mudanças são cada vez mais rápidas e frequentes. Com isso, mudam as relações entre líderes e colaboradores está sempre em transformação.
Recentemente, a Descola, plataforma de cursos online voltada a diferentes profissões, organizou um relatório de tendências para o mercado de trabalho. Nele, diversas questões são analisadas e algumas das tendências são apresentadas.
Pensando nelas, listamos algumas com base em nossas experiências. Confira, abaixo, as tendências que sua empresa deve observar para seguir em constante crescimento e adaptação.
A expressão mais discutida dos últimos tempos no mercado de trabalho foi “Quiet Quitting”. A “demissão quieta”, em inglês, nada mais é do que o entendimento por parte do funcionário de que ele deve cumprir apenas com suas tarefas necessárias, sem sacrificar sua saúde mental em função de pressões do trabalho. Para muitos, é como dizer que não se importam de ser demitidos, mas para todos que fazem isso, a mensagem é de que nada é mais importante que a qualidade de vida.
Ao fim e ao cabo, o movimento passa pela reflexão sobre a relação entre trabalho e propósito: muitos estão mudando e deixando de atrelar os desafios profissionais aos seus propósitos e valores.
Essa tendência passa pela necessidade de reinventar a relação com o trabalho, ou seja, ressignificar a maneira como as pessoas enxergam o trabalho. Aquelas que não encontrarem um trabalho atrelado ao propósito poderão continuar realizando o que fazem, mas não devem se dedicar a ele por mais tempo do que o exigido, visto que será nas horas livres que elas encontrarão as atividades que fazem sentido para suas vidas.
Com a velocidade das transformações tecnológicas e de comportamento, é comum que muitas equipes fiquem defasadas em pouco tempo. Afinal, o tempo todo surgem novidades, softwares e tendências que precisam ser absorvidas, exigindo desenvolvimento constante dos profissionais.
O mercado exige desenvolvimento constante, mas não tem como uma empresa exigir que toda a iniciativa fique nas mãos do colaborador. Assim, a criação de uma cultura de aprendizagem nas organizações é fundamental. Cada vez mais será necessário desenvolver espaços de troca e aprendizado, bem como treinamentos e incentivo aos estudos. O importante é que a mudança seja profunda e na cultura do ambiente, indo além da promoção de palestras e aulas pontuais.
No mundo todo e no Brasil, a presença das mulheres em posições de liderança e empreendedorismo cresce a cada ano. Trata-se de um movimento inevitável, mas que demonstra que ainda existe muita disparidade salarial e de presença feminina nos ambientes.
O mais importante dessa tendência não tem relação apenas com fatores como o empoderamento feminino e os movimentos feministas, mas vai além: equipes com equidade de gênero tendem a melhores desempenhos, segundo pesquisa da McKinsey, e o repertório feminino tende a conseguir soluções diferenciadas diante dos desafios do mundo atual.
As empresas lideradas por mulheres também tendem a ser mais flexíveis e resilientes, e ainda passam a representar de forma mais fiel a sociedade em que atuam, afinal, se a população mundial é praticamente 50% de cada sexo, as empresas que não seguem esse padrão tendem a perder na sua relação com o ambiente.
Se o movimento do “quiet quitting” tem relação com o repensar da relação das pessoas com o trabalho, podemos dizer o mesmo do projeto paralelo. Cada vez mais preocupados com o autocuidado e a vivência de um propósito que vai além do trabalho, as pessoas cada vez mais tentam realizar projetos que vão além dos benefícios financeiros.
Trabalhos como freelancer, projetos esporádicos, dedicação a trabalhos artísticos ou hobbies: diversas atividades podem satisfazer um profissional do ponto de vista do propósito e a realização pessoal.
As organizações precisam estar preparadas para isso, e não é difícil. O primeiro passo é compreender que os colaboradores podem não encontrar tanta satisfação pessoal no trabalho. O segundo passo é atuar de forma a evitar jornadas excessivas de trabalho ou pressão em excesso, atuando de forma a permitir que o funcionário tenha sua vida fora da empresa, o que o ajudará até mesmo a ter mais rendimento no trabalho.
A forma como as empresas tomam decisões pode estar com os dias contados. Basear-se apenas em uma pesquisa ou, pior ainda, no “feeling” de um CEO, pode não ser uma boa ideia. Especialmente quando se tem dados para analisar!
É possível usar a ciência de dados (data science) para definir os próximos passos de uma organização. Por meio do trabalho de cientistas de dados, as informações corretas são analisadas e hipóteses diversas são testadas, por meio de cálculos complexos que envolvem estatísticas.
Sabendo que tudo no mundo atual gera dados, é possível coletá-los e testar. O importante aqui é destacar que isso não tira o trabalho da equipe de planejamento ou de criação. Pelo contrário: com os dados, as equipes passam a ter ainda mais ferramentas para desenvolver projetos com assertividade.
Há 10 anos no mercado, a ISSOaí já ajudou mais de 400 clientes a atingirem suas metas e sonhos. Atuamos em todo o Brasil e países como EUA, Portugal, Itália, Austrália e Angola.
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