Todos os meses do ano possuem uma campanha relacionada à saúde atrelada a eles, sempre com nomes de cores nas campanhas. Enquanto alguns meses são menos conhecidos, outros se destacam por campanhas mais maciças, e Setembro Amarelo é um deles.
A campanha Setembro Amarelo é uma iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), e visa prevenir o suicídio e conscientizar as pessoas sobre o assunto.
Devido à ampla adesão de pessoas, é comum que algumas marcas e empresas se sintam impelidas a participar, e considerando o objetivo nobre da campanha, é bem-vindo que muitos colaborem. Os números são alarmantes: segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada dez mortes por suicídio, nove podem ser evitadas. Só no Brasil, 32 pessoas se matam por dia, em média, enquanto a média mundial é de uma morte a cada 40 segundos. O suicídio é um fenômeno considerado muito complexo e que possui diversas determinações, mas é fundamental que as pessoas saibam reconhecer os sinais de alerta.
Mas será que a sua marca deve participar da campanha?
Um tema tão sério como a prevenção contra o suicídio não pode ser tratado de forma leviana. Além de se correr o rico de desrespeitar uma causa como esta, por melhores que sejam as intenções, uma escolha desastrada pode trazer mais malefícios que benefícios à sua marca.
Por isso, existem algumas pequenas atitudes que você pode tomar em relação à sua marca:
1- Faça parcerias: é muito provável que haja alguma instituição próxima da sua empresa que atue na área da saúde mental e que tenha interesse nesse tipo de campanha. Seja uma ONG, associação ou até mesmo um órgão governamental, você pode pedir orientação ou se associar a campanhas já existentes.
2- Tenha uma ideia “orgânica” à sua marca: procure atrelar a ação ou a comunicação com algo que tem relação com o que a sua marca promove. Se ela promove bem-estar e qualidade de vida, dê foco nisso! Se sua comunicação é sempre bem-humorada, deixe claro que agora “é hora de falar sério”. Caso a sua marca não tenha nenhum vínculo com esse tipo de causa, ou se qualquer ideia da sua equipe de marketing não soar verdadeira, talvez seja melhor não mencionar! O pior para a sua marca é parecer ao público que você está apenas tentando “pegar carona na onda”.
3- Invista em profissionais capacitados: se a ideia a ser colocada em prática é montar uma campanha ou criar mensagens nas redes sociais, vale à pena consultar profissionais da psiquiatria ou psicologia para evitar cometer algum erro.
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