Artigo

Google Ads X Facebook Ads: onde anunciar?

20/05/22

Nas campanhas de Marketing Digital, chega uma hora que não tem como escapar dos gigantes e anunciar nas ferramentas do Facebook Ads (que passa a levar o nome de Meta Ads) ou Google Ads se torna obrigatório.

Será que o ideal é anunciar apenas pela ferramenta do Google Ads? Ou somente no Facebook/Meta? A resposta, como você já pode imaginar, está em uma palavra simples: depende. É por isso que, para fazer as melhores escolhas, é preciso entender um pouco mais a respeito de cada uma dessas plataformas, para que a escolha seja feita da melhor maneira.

Google Ads: bom pra quem procura o que já existe

A plataforma de anúncios do Google se baseia em uma premissa simples: “quem precisa de um produto é quem realmente vai comprá-lo”.

Desta forma, a plataforma de anúncios no Google funciona como a melhor maneira de ter sua marca estampada na primeira página de buscas do Google, abrindo espaço para as mais diversas estratégias de marketing digital que envolvam a seguinte pergunta: “o que uma pessoa que precisa do meu produto ou serviço digita no campo de busca do Google?” É por isso que o Google funciona muito bem para produtos que já existem, e não costuma ser uma boa ideia para produtos inovadores (afinal, se ninguém sabe que existe o produto que você inventou, ninguém vai pesquisar por ele).

Se você vende produtos específicos, a resposta é fácil. Lojas online de produtos esportivos, por exemplo, vão se interessar por aparecer para o internauta que busca por “tênis de corrida” ou “aparelho de abdominal”. No entanto, dependendo do serviço que você vende, talvez seja mais inteligente anunciar com conteúdo produzido. Quer um exemplo? Se você vende serviços de consultoria imobiliária, talvez seja melhor anunciar uma landing page ou artigo que alcance quem procura por conteúdo sobre “como conquistar mais clientes”.

Há, também, os espaços que o Google tem em milhares de páginas na internet, e que garantem que a sua marca ou produto serão vistos.

Como funciona?

No Google Ads, é o anunciante quem define onde deseja exibir seus anúncios:

O Google Shopping, plataforma de vendas do Google que coloca o link direto para a página de venda de um produto, e que é ideal para quem tem e-commerce..

A Rede de Pesquisa consiste no espaço no topo da página dos resultados da pesquisa no Google. Repare, quando for fazer qualquer pesquisa, que os primeiros resultados têm a palavra “anúncio”.

No Youtube, que pertence ao Google, os anúncios podem vir em forma de display na base do vídeo, na coluna ao lado, e principalmente como vídeo de anúncio a ser exibido antes (ou durante) a exibição do vídeo principal.

Por fim, você ainda pode colocar seus produtos em destaque na Rede de Display, que reúne os espaços do Google em sites e blogs variados com anúncios.

Facebook Ads / Meta Ads: bom pra quem não sabe que precisa

Se a base do Google é entregar um belo tênis a quem procura por novos tênis, o Facebook parte de um pressuposto diferente: “esta pessoa não sabe, mas ela tem o perfil ou comportamento de quem vai adorar este tênis”.

O Facebook inaugurou (ou pelo menos solidificou) um formato de anúncio que sempre funcionou em ambiente não digitais: o de mostrar sua marca ou produto para quem está apenas se divertindo na rede social. Se antes nós víamos oportunidades de comprar algo novo quando andávamos pelas ruas ou líamos uma revista, as redes sociais melhoram a experiência. Isso porque os anúncios são totalmente focados em um público, ou seja: em vez de todos terem acesso ao anúncio do tênis, apenas quem se interessa por esportes e tem menos de 50 anos, por exemplo, vai vê-lo na tela.

 Como funciona?

No Facebook Ads (agora Meta Ads), quando você cria um anúncio (ou impulsiona uma postagem da sua página), a ferramenta vai direcioná-lo para alguns tipos de pessoas.

Perfil ideal: aquelas que têm mais chances de comprar seu produto, como estudantes para roupas jovens, amantes de games para computadores avançados, entre outros.

“Clicadores”: se o anúncio leva para uma outra página, o Facebook encontra o algoritmo que indica os usuários com mais chances de clicar em links.

“Comentadores”: se o foco é aumentar o engajamento com o público, a plataforma sabe encontrar aqueles que mais gostam de comentar e compartilhar, por exemplo.

A decisão final ou “o que é melhor: Google ou Facebook?”

Você já estava imaginando esta resposta: nenhum deles é melhor! O que existem são diferentes estratégias conforme o tipo de produto ou serviço a ser vendido, e que deve levar em consideração as necessidades da marca. Procure analisar a sua marca e pensar qual estratégia faz sentido para ela!

A questão chave é a seguinte: enquanto o Google Ads chega essencialmente no público que já procura pelo seu produto (ou por algo semelhante), enquanto o Facebook Ads pode atingir pessoas que ainda não “sabem” que podem precisar. Assim, enquanto o primeiro é mais direto, o segundo pode exigir um tempo maior para que as pessoas façam uma compra, embora seja ótimo para aumentar a percepção da marca.

Qualidade, relevância e localização

Muita gente acha que o Google Ads funciona apenas como um leilão, em que “aparece mais quem paga mais”. Na verdade, existem algoritmos da ferramenta que prezam pela qualidade da experiência do usuário.

Portanto, se o seu anúncio tem mais cliques e chama atenção das pessoas, ele terá mais resultados.

O mesmo deve-se dizer do Facebook, que valoriza as imagens chamativas e curiosas. É por isso que, acima de tudo, é preciso ser criativo e assertivo: e isso é uma coisa que funciona em todas as plataformas, incluindo os espaços de anúncio em outras redes sociais, como o Twitter Ads, ou qualquer outra onde esteja o seu público.