Artigo
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Sempre que falamos em inovação, muitos pensam imediatamente em estratégias tecnológicas avançadas ou criações que envolvem programação e elementos futurísticos. Mas isso não é verdade: inovar pode muito bem ser simplesmente a capacidade de encontrar soluções criativas para processos, ou um novo método de produção mais eficaz na rotina de trabalho.
Nessas horas vemos que, enquanto algumas empresas se destacam como máquinas de inovar, seja porque lançam produtos inovadores e demonstram culturas vibrantes e times engajados, outras seguem engessadas, presas em reuniões intermináveis e processos burocráticos.

Engana-se quem acha que uma empresa inovadora deva apenas investir em Pesquisa e Desenvolvimento ou montar salas de criatividade com pufes, vídeo game e mesa de sinuca. A solução é dar autonomia verdadeira aos colaboradores, por mais assustador que isso seja para alguns líderes.
Como fazer isso? Não basta “liberar geral” e torcer para o ambiente caótico trazer resultados. Trata-se, na verdade, de confiar realmente que o funcionário que está na linha de frente, atendendo clientes, operando máquinas, lidando com fornecedores, é quem realmente conhecerá soluções para melhorar seus próprios processos.
Ao longo das últimas décadas, fomos ensinados que as pessoas são engrenagens substituíveis. É aí que mora o problema: quanto mais os líderes tratam de seus times como robôs, menos os colaboradores realmente pensam. E pensamento é o único combustível da inovação.
Vamos a alguns exemplos? A criação do Gmail não ocorreu no Google porque um diretor ordenou, mas porque essa liderança permitiu que um engenheiro passasse 20% do seu tempo brincando com ideias que pareciam irrelevantes. No Magazine Luiza, hoje Magalu, a transformação digital não virou case de sucesso porque a empresa contratou uma consultoria cara, mas porque eles abraçaram a ousadia de um time que entendeu que e-commerce não era “um canal a mais”, mas a reinvenção total do varejo.

Quando entendemos que a inovação nasce no chão de fábrica, no atendimento ao cliente e na equipe de TI que está cansada de consertar erros repetitivos, passamos a lidar de forma diferente com as equipes.
Para que isso aconteça, é importante que também parem de punir quem erra. Sem espaço para falhar, não há experimentação. Sem experimentação, não há criatividade. E sem criatividade, não há inovação.
Ainda hoje, continuamos a insistir em sabotar nossa própria capacidade de crescer. Talvez porque seja mais fácil medir horas trabalhadas do que impacto gerado, e porque é mais cômodo controlar processos do que confiar em pessoas. O caminho para a inovação está em compreender que ela não é um departamento, mas uma cultura da empresa. E cultura se constrói com autonomia, transparência e o entendimento de que errar faz parte do caminho.
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