Notícia

12 minitendências mundiais de consumo

19/10/12

Conheça o ímã de geladeira que “pede” água e veja como a “internet das coisas” está sendo aplicada ao marketing

Em um mundo de hiperconsumo e destruição criativa, hoje em dia há muito maistendências do que você pode adotar. Aqui, apresentamos apenas uma pequena seleção das “minitendências” de consumo e de negócios que estão no radar nesse momento.

Para indicar o quão global o jogo do consumo ficou, as minitendências são acompanhadas por exemplos de Dubai, França, África do Sul, Estados Unidos, Brasil, Holanda, Indonésia, Quênia, China, Espanha, Colômbia, Japão e muitos outros. Todas essas tendências estão implorando para serem avaliadas, aplicadas, associadas e monetizadas.

1) A “Internet das coisas” cada vez mais presente

Finalmente a “Internet das Coisas” está se tornando realidade. Para acompanhar essa tendência tecnológica, veja alguns aplicativos que realmente atendem aos consumidores como verdadeiros “empregados tecnológicos”. São apenas alguns exemplos relacionados a despertadores, mas você vai se ligar na ideia (maior) e nas oportunidades (ainda maiores) por trás dela.

Winter Wake-Up: funciona como um despertador padrão, mas (conectado às previsões do tempo online) acorda os usuários antes do horário usual em caso de neve ou gelo durante a noite. Os usuários podem escolher não ser acordados caso essas condições extremas façam o deslocamento se tornar impossível.

Uniqlo Wake Up: no mesmo caminho, o Uniqlo Wake Up é um aplicativo gratuito que acorda os usuários com músicas criadas automaticamente com base no clima, com uma voz melódica para anunciar as horas, condições climáticas e dia da semana (assista ao vídeo).

2) Consumidores investem nas marcas

Os “custowners” são consumidores que deixam de comprar passivamente um produto para se tornarem verdadeiros investidores, se não acionistas, das marcas das quais são clientes.

Entretanto, esse público cada vez mais sagaz nos negócios geralmente busca um retorno financeiro e também emocional, portanto, apenas as marcas abertas, amigáveis, honestas, confiáveis, transparentes e de alguma forma humanas conseguirão atrair “custowners” interessados.

Buitengewone Varkens: empresa holandesa que aceita investimentos em seu rebanho de porcos em troca de produtos da carne dos animais por um período de 3 anos. Os consumidores interessados começam investindo 100 euros nos porcos da empresa, criados de maneira sustentável e em campos naturais abertos.

CircleUp: plataforma online que permite aos varejistas levantar fundos a partir de um grupo de investidores. As empresas que desejam receber os investimentos devem ter recebido pelo menos um milhão de dólares no ano anterior à inscrição. Elas podem usar a CircleUp para se comunicar com os investidores e angariar fundos entre 100 mil dólares e um milhão.

Leon Bonds: a franquia britânica de fast food saudável Leon criou a Leon Bonds para levantar 1,5 milhão de libras esterlinas dos seus clientes mais fiéis (ao invés dos investidores corporativos) e assim expandir e abrir novas unidades. Os investidores recebem juros e outros benefícios não comestíveis em retorno.

3) Pedidos a “um toque” de distância

Para consumidores com realmente pouco tempo, nada se compara à simplicidade e praticidade de fazer pedidos ou pagar com um simples toque, clicando ou apertando um botão.

Smart Drop: o site da Evian Chez Vous permite que os parisienses peçam garrafas de água para entrega direta em suas casas e trabalhos. Os usuários podem pedir seus produtos pelo grupo Danone, incluindo as águas Badoit ou Volvic. Em 2013, o serviço vai ser acompanhado pelo Smart Drop, um ímã de geladeira com wi-fi que permite aos membros pedir água automaticamente, apertando um botão.

Red Tomato Pizza: com o ímã de geladeira VIP da Red Tomato Pizza, de Dubai, os clientes podem pedir sua pizza favorita com apenas um toque. Os membros do programa de fidelidade receberam ímãs gratuitamente, e usam a funcionalidade de Bluetooth dos smartphones para se conectar à internet. Uma vez que os clientes pressionam o botão do ímã, a pizza é entregue no endereço cadastrado.

Ushuaïa Ibiza Beach Hotel: o hotel se uniu ao provedor de pagamentos biométricos de Barcelona PayTouch para que os hóspedes (que se cadastrarem na chegada) possam fazer pagamentos com suas impressões digitais. Todas as instalações do hotel são equipadas com dispositivos de leitura para que os visitantes não precisem andar pelo local com as carteiras ou cartões.

4) Jovens empreendedores dominam os negócios

Para muitos, o empreendedorismo é um novo símbolo de status – com o empreendedorismo tecnológico ocupando o topo da pirâmide. Especialmente os jovens estão cada vez mais atrás de oportunidades empreendedoras, uma vez que são “empoderados” (e de fato se tornam mais eficientes) pelas tecnologias online que possibilitam criar e expandir uma empresa com pouco investimento.
Nos próximos anos, espere mais e mais que adolescentes ricos assumam empresas tradicionais, sérias e formais (ainda que não sejam empresas físicas).
Hiccupops (Connecticut): inovação fofa da empreendedora de 13 anos Mallory Kievman que produz pirulitos que prometem parar os soluços. A combinação de cidra de maçã, vinagre e açúcar estimula os nervos na garganta do usuário e anula o reflexo do soluço.
Teens in Tech Incubator (Vale do Silício): programa prático de oito semanas para empreendedores entre 13 e 19 anos que levam a sério a criação de produtos e o aprendizado sobre o tema.
I Love My Life: as gêmeas chinesas Viviandan e Miu Miu tocam o blog de moda I Love My Life com o nome de 呛口小辣椒 (que, em português, significa “Pimentinhas”). O blog é tão popular que há milhares de itens à venda na plataforma de e-commerce Taobao com seu nome. As adolescentes ganham dinheiro exibindo os produtos no seu site.
Jogo de Caine: o Caine’s Arcade é um filme sobre o parque de diversões de papelão feito por Caine Monroy, um garoto de 13 anos que vive em Ohio, e que se transformou em uma sensação levando à criação de um fundo escolar para crianças inovadoras.
Summly: desenvolvido pelo adolescente de 16 anos Nick D’Aloisio em seu quarto em Londres, o Summly é um aplicativo que condensa as informações da navegação na internet em resumos simples. O software usa a inteligência artificial, um algoritmo de coerência especializado e o aprendizado tecnológico para ajudar a reunir as frases mais importantes do texto.
Junior MasterChef Australia: é uma variação da série MasterChef, que começou no Reino Unido e já foi transmitida em 29 países do mundo todo.
A série, exibida semanalmente, apresenta chefs entre os 8 e 12 anos de idade competindo entre si em um sistema de pontos para serem indicados como o melhor chef mirim da Austrália.
Eles são julgados pelos jurados adultos do MasterChef, chefs convidados e têm até batalhas culinárias contra chefs famosos. Ao contrário da série com adultos, essas crianças aprendem as técnicas com a ajuda dos jurados e recebem um feedback mais positivo.
Até mesmo aqueles que são eliminados recebem prêmios. O vencedor do programa recebe um fundo de investimento com 15 mil dólares australianos.

5) Marcas que governam

Os governos do mundo “desenvolvido” estão (ficando) sem dinheiro, enquanto em muitas nações e cidades “emergentes” os governos não conseguem dar conta da demanda pelos seus serviços. Isso tudo cria grandes oportunidades para as marcas que oferecem mais do que a simples venda de produtos e serviços.
Basicamente, trata-se de um caso da tendência “Mordomo das marcas” mas em escala cívica. E sim, sabemos que no mundo ideal, as marcas não deveriam precisar fazer isso e que o esquecimento da marca sempre é um possível problema. Então, aplique com sabedoria.
OUTsurance: seguradora sul-africana que coloca os controladores de trânsito nas ruas de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Tshwane – para facilitar o fluxo de veículos em cruzamentos perigosos ou congestionados.

Brigada de Buracos: na África do Sul, a empresa de seguros Dial Direct lançou o Pothole Brigade, uma iniciativa de manutenção rodoviária que consertou mais de 50 mil buracos (por um milhão de Rands por mês) na cidade de Joanesburgo e seus arredores, à medida em que os motoristas os indicavam.

Infelizmente, pouco tempo depois, a burocracia acabou com a iniciativa, mas muitas outras cidades ainda podem se beneficiar de um projeto parecido.

Telefonica Vivo: a Secretaria Estadual de Saúde Brasileira e a empresa de telecomunicações Telefonica Vivo se uniram para lançar uma iniciativa contra a dengue. A Vivo enviou 50 mil SMS aos seus clientes que moram no Estado do Maranhão (onde a dengue é um problema), explicando como garantir que a dengue não se aproxime.
Nissan: a grande virada: a Nissan está realizando um concurso em que os visitantes europeus do seu site The Big Turn On clicam em um botão para “ligar” sua cidade. A Nissan vai premiar a cidade com mais “ligações” com 30 estações de carregamento elétrico para desenvolver a infraestrutura da área para veículos elétricos.
Wi-Fi do Terra: o provedor mexicano de internet Terra lançou uma campanha em parceria com a agência publicitária DDB Mexico, incentivando que os donos de cachorros limpem as sujeiras dos seus bichinhos em troca de wi-fi gratuita. Os donos que jogassem fora as fezes dos seus cachorros em uma das caixas especiais (localizadas em 10 parques da Cidade do México) receberiam crédito em wi-fi.
Mabe: no segundo semestre de 2011, a fabricante colombiana de produtos de linha branca Mabe lançou uma campanha para promover sua máquina de lavar com economia de água (que usa 180 litros a menos do que os modelos semelhantes por carga).
Nos ônibus convertidos e lojas de varejo de Bogotá, a Mabe instalou cabines onde as pessoas poderiam apertar um botão para doar água limpa a cidades rurais da Colômbia. Cada cabine se conectava a uma webcam, para que os moradores das cidades vissem exatamente quem estava doando água. Em duas semanas, 15 mil participantes ajudaram a doar mais de 50 mil litros de água.

6) Aplicativos babá & feedback 24/7

Pela internet não faltam informações úteis e bons conselhos. Na verdade, há poucas áreas onde os consumidores ficam realmente no escuro sobre o que deveriam fazer.
Obviamente, seguir os conselhos é uma coisa completamente diferente. É por isso que os consumidores receberão bem os produtos, aplicativos ou serviços que monitorem, lembrem, cutuquem e forcem-os a se comportar e agir “melhor”.
LUMOback: a californiana LUMOback pretende melhorar a postura do usuário através da combinação de pequenos sensores sem fio e um aplicativo de smartphone. O aplicativo monitora a postura em tempo real e envia lembretes para sentar na posição correta usando vibrações.

e-bike Wörthersee da Audi: o e-bike Wörthersee da Audi apresenta um computador de bordo que se conecta a um smartphone, oferecendo desafios e dicas sobre como melhorar o desempenho. Uma plataforma online de pontuação permite que os usuários acompanhem seus sucessos e comparem suas conquistas às de outros ciclistas.

Color Frame: aplicativo móvel criado para ajudar os usuários a acompanharem a condição da sua pele com o passar do tempo. Os usuários tiram quatro fotos de várias regiões do rosto, classificadas de acordo com fatores que incluem espinhas, o brilho e o tamanho dos poros. Os resultados podem ser guardados para comparação no futuro.
Play & Connect: raquete de tênis Play & Connect da Babolat oferece informações em tempo real (por meio de sensores integrados) sobre o jogo, que podem ser usadas para melhorar a técnica e compartilhar os resultados online.
GymPact: oferece aos usuários incentivos financeiros para ir à academia e se exercitar. As pessoas fazem um “pacto” referente a quantas vezes pretendem ir à academia durante a semana e em quanto estão dispostas a serem multadas. Caso atinjam sua meta, elas recebem uma recompensa em dinheiro; caso não atinjam, pagam uma multa à comunidade GymPact.
Nike + FuelBand: pulseira que acompanha o movimento, a ingestão de calorias e o tempo de finalização de tarefas específicas. O dispositivo pode ser configurado para monitorar os esforços do usuário para metas pré-programadas (o display de LED passa de vermelho para verde, indicando o progresso), o que pode ser administrado por computador ou smartphone com iOS.
22seven: plataforma de serviços financeiros que analisa os extratos financeiros do usuário para determinar onde é possível economizar. Os consumidores podem ver onde costumam gastar dinheiro e onde podem estar gastando demasiado. Então recebem estratégias e planos para ajudar a reduzir as despesas.
SuperBetter: jogo social online que pretende fazer com que os consumidores melhorem sua saúde e bem estar através de desafios – que podem incluir qualquer coisa, desde parar de fumar até perder peso.
Runtastic: oferece uma série de produtos para acompanhar seu aplicativo móvel de fitness. O relógio de pulso com GPS analisa o desempenho monitorando o GPS e a frequência cardíaca, ambos sincronizados com o site do Runtastic. A faixa peitoral sincroniza com o aplicativo móvel PRO do Runtastic e oferece aos usuários uma experiência de treinamento pessoal.
Caffeine Zone: aplicativo móvel gratuito que permite que os usuários monitorem sua ingestão de cafeína. Ele recomenda os melhores horários para consumir bebidas com cafeína para oferecer uma prontidão mental melhor, além de quando evitar a cafeína para poder dormir melhor.
Aplicativos de Saúde do NHS: o Serviço de Saúde Nacional (NHS) do Reino Unido começou a sugerir aplicativos de saúde a pacientes (como um rastreador de bebidas móvel), depois de descobrir que 25% dos usuários do aplicativo ou site do NHS Choices visitavam os médicos com menos frequência.
Kahnoodle: usa a web e a tecnologia móvel para ajudar a criar e a manter bons relacionamentos. Os casais recebem um “painel de relacionamento” que exibe as principais medidas referentes à saúde da sua relação por meio de diagramas simples.

7) Viciados em watts

Em um mundo completamente dependente da conexão, com dispositivos cada vez mais poderosos e empolgantes, baterias com vida mais longa e opções para carregamento são os verdadeiros cálices sagrados para qualquer viciado no estilo de vida online.
PowerTrekk: empresa de tecnologia americana myFCdesenvolveu o PowerTrekk, um carregador de celular portátil de USD 225 que funciona com água. Ele pode ser usado para carregar dispositivos móveis, como smartphones ou câmeras digitais.
Vodafone e Richard Nicoll: a Vodafone UK e o estilista Richard Nicoll criaram uma bolsa que pode carregar um celular durante o movimento. Depois que a bolsa é carregada por uma saída de energia (usando um cabo magneticamente conectado ao exterior), ela tem até dois dias de bateria extra.
We-Bike: a tabela do We-Bike belga usa a força dos seus usuários para gerar eletricidade para dispositivos como laptops e celulares durante reuniões, enquanto proporciona exercícios suaves.
Chip de Cristal de Anthony Mutua: Anthony Mutua, um empreendedor queniano, desenvolveu um chip pequeno de cristais finos (que podem ser inseridos na sola de qualquer sapato) capaz de reunir e armazenar energia na medida em que seu usuário anda.
Os dispositivos podem ser carregados por meio de um cabo extensor fino que passa do sapato para o bolso, e custa KES 3.800 (cerca de 45 dólares) para qualquer calçado.
LumineXence: o carregador Lótus, da marca de designs de produtos italianos LumineXence é um carregador de automóveis elétricos com energia solar, e que também funciona como uma lâmpada de LED e banco.
Power Felt: ainda não disponível em massa, o Power Felt é um tecido termoelétrico flexívelque pode ser acoplado a um smartphone. Com ele, o dispositivo pode transformar o calor corporal em energia e carregar a bateria enquanto fica dentro do bolso do dono.
Sony Japão: o carregador USB mecânico a vento da Sony Japão serve para lugares ou situações (desastres naturais, por exemplo) em que não há energia. Três minutos de vento oferecem aos usuários um minuto de conversa, enquanto cinco minutos de vento geram um minuto de navegação na internet.
TUME: é um projeto do estúdio de design mexicano NOS que ajuda a reduzir o roubo de energia – o que se chama de “gato” no Brasil – que acontece na maioria das economias informais sem amplo acesso às redes elétricas.
A estação base TUME pode ser instalada em postes de iluminação ou outros pontos, e os usuários ligam seus conectores TUME nelas. O dispositivo dá acesso a eletricidade de forma pré-paga (como acontece com os celulares) e é disponibilizada em pontos de venda locais, cartões de raspadinha ou SMS.

8) Serviços ajudam a manter as pessoas em segurança

Os benefícios de acessar e contribuir para a riqueza de informações parecem não ter fim. Além de simplesmente tornar a vida mais eficiente e agradável, já existe uma série de produtos, serviços e (especialmente) aplicativos que ajudam a manter as pessoas seguras exatamente quando elas mais precisam.
Agentto: aplicativo móvel gratuito brasileiro que oferece acesso rápido a serviços de segurança. Os usuários também podem criar uma rede com até 12 pessoas que podem, ao mesmo tempo, ser alertadas sobre a sua localização exata em situações perigosas.
Seguridad en Linea: plataforma colombiana para internautas comunicarem aos demais os incidentes relacionados à segurança. Os membros registram e acompanham as atividades em tempo real de acordo com a localização, em categorias como roubos, fraudes, violência ou terrorismo.
China Survival Guide: aplicativo gratuito para iPhone que acompanha escândalos relacionados a alimentos e saúde na China, de forma que os usuários não precisem acompanhar os noticiários. Ele foi baixado 200.000 vezes em uma semana após o lançamento.
Softbank: a marca lançou o Pantone 5 107SH no Japão, um smartphone com um contador Geiger integrado. O dispositivo Android pode medir a radiação no ar com precisão de até 20%, através de um botão anexado à tela LCD.
Bicibuscadores: rede social espanhola, criada com a finalidade de reduzir o roubo de bicicletas. Os usuários que forem vítimas de roubos podem indicar, em um mapa online, onde sua bicicleta foi roubada, alertando os demais sobre os lugares onde os roubos acontecem com mais frequência.

9) Pequenas tarefas geram lucro

Se os “custowners” são consumidores que têm participação em um empreendimento, os “sellsumers” são os consumidores que lucram com a venda dos seus insights às empresas, comercializando suas ideias criativas com outros consumidores, ou alugando ativos não usados.
Como a tendência de “sellsumer” desenvolveu de maneira estável desde que começamos a acompanhá-la – há cinco anos –, com mais clientes ganhando dinheiro, estamos vivendo o crescimento rápido daqueles que chamamos de “Tasksumers”: os consumidores que lucram com a realização de pequenas tarefas para outras pessoas ou empresas.
Os “Mechanical Turks” da Amazon, e o “ShortTask” já são líderes, mas vale a pena consultar outros projetos:
Foap: aplicativo de iPhone que ajuda os usuários a ganharem dinheiro com as fotos que tiram em seus celulares. Os membros sobem suas imagens no Foap Market, onde são divididos em categorias e vendem cada uma por USD 10. Caso uma foto seja comprada, o dinheiro é dividido e o fotógrafo recebe USD 5.
PleaseBringMe: site da Turquia pelo qual os usuários podem pedir que os turistas tragam itens difíceis de serem encontrados fora do seu país em troca de uma recompensa.

mClerk: na Índia, a Microsoft e a Universidade de Toronto testaram um programa móvel que permite que pessoas de baixa renda e sem computadores ou smartphones usem celulares antigos de USD 10 para concluir tarefas pagas. O mClerk envia imagens como bitmaps que podem ser vistos em dispositivos de baixo custo com exibição básica. Os participantes digitam as palavras exibidas nas imagens em troca de uma recompensa em formato de créditos telefônicos.

Bistip: serviço de entregas entre colegas da Indonésia, que ajuda os viajantes a descobrirem (e negociarem uma taxa com) pessoas que precisam que algo seja entregue no seu destino final.
Vites: a japonesa Vites combina as pessoas com talento e/ou tempo a outras que precisam fazer algumas coisas. Os usuários podem criar uma conta no Vites usando seu perfil no Facebook e começar a listar seus serviços. Ao encontrar algo do seu interesse, o usuário pressiona o botão de terceirizar.
A Vites cobra uma taxa de serviço de USD 5 por transação. Quando o trabalhador indica que a tarefa foi concluída, o pagamento é transferido para sua conta do PayPal.
CloudFactory: tem acesso a mais de meio milhão de trabalhadores remotos de mercados emergentes e que realizam tarefas digitais. Eles podem ser divididos em estações (como a linha de montagem de uma fábrica) de acordo com seu nível de habilidades, onde podem consultar os erros de trabalho da estação anterior. No futuro, serão oferecidos “Kits de Funcionários em Nuvem” com os dispositivos habilitados com web necessários para que pessoas de baixa renda participem.

10) A busca pelo “super ecológico”

Bistip: serviço de entregas entre colegas da Indonésia, que ajuda os viajantes a descobrirem (e negociarem uma taxa com) pessoas que precisam que algo seja entregue no seu destino final.
Vites: a japonesa Vites combina as pessoas com talento e/ou tempo a outras que precisam fazer algumas coisas. Os usuários podem criar uma conta no Vites usando seu perfil no Facebook e começar a listar seus serviços. Ao encontrar algo do seu interesse, o usuário pressiona o botão de terceirizar.
A Vites cobra uma taxa de serviço de USD 5 por transação. Quando o trabalhador indica que a tarefa foi concluída, o pagamento é transferido para sua conta do PayPal.
CloudFactory: tem acesso a mais de meio milhão de trabalhadores remotos de mercados emergentes e que realizam tarefas digitais. Eles podem ser divididos em estações (como a linha de montagem de uma fábrica) de acordo com seu nível de habilidades, onde podem consultar os erros de trabalho da estação anterior. No futuro, serão oferecidos “Kits de Funcionários em Nuvem” com os dispositivos habilitados com web necessários para que pessoas de baixa renda participem.

Gru Grococo
: as barras de chocolate da Gru Grococo são feitas com cacau orgânico colhido e assado em uma microfábrica que funciona com energia solar em Granada. elas são levadas ao Reino Unido por navios de madeira (via Fair Transport) e, durante a jornada, os produtos são resfriados usando refrigeradores que funcionam a base de energia solar e eólica. As barras custam GBP 11,95 cada, com 100% dos lucros destinados aos produtores.
Parque Lowline: depois de finalizado, será um parque subterrâneo de 13 acres, construído no lugar de um terminal de trólebus inativo na região Lower East Side de Nova York. Um sistema de fibras óticas e painéis solares iluminarão o espaço e ajudarão a fotossíntese, fazendo com que as plantas e árvores sobrevivam no meio subterrâneo.

11) “Curtir” agora é no mundo real

O desejo dos consumidores de exibirem suas vidas em redes sociais é realmente incessante, e “Curtir” as coisas é parte integral disso. No ano passado, vimos as primeiras iniciativas de conectar o mundo físico ao online: eis alguns outros poucos exemplos da visualização do número de “Curtir” online no mundo offline. Parece confuso? Os exemplos vão fazer sentido.
Festival Coachella: os participantes da edição de 2012 do festival Coachella, na Califórnia, receberam pulseiras com NFC criptografado ao invés de ingressos. Aqueles com as pulseiras poderiam mostrá-las em diversas estações do evento, e seu status do Facebook automaticamente notificaria seus amigos em qual palco estavam e qual banda estavam vendo no momento.
C&A: apresentou cabides especiais integrados ao Facebook nas lojas do Brasil. Os cabides exibem o número de vezes que os itens receberam um “Curtir” na loja da marca no Facebook, atualizado em tempo real para que os clientes possam conferir a popularidade de produtos específicos.
Pulseiras RFID: diversos parques temáticos, incluindo o Walibi (na Bélgica), o Luna Park(na Austrália) e um espaço temporário criado pela Coca-Cola em Israel, apresentaram pulseiras RFID que permitiam que os visitantes atualizassem seus status no Facebook enquanto estivessem em movimento. Ao passar seu pulso pelos sensores antes de entrar nos brinquedos, os participantes podem “Curtir” os recursos do parque, notificar os amigos sobre suas atividades, tirar e marcar fotos.

12)A busca pela extrema diferenciação

Se o individualismo é a nova religião, a singularidade é sua Deusa. Os consumidores se destacam ao fazer, visitar, possuir, usar, comer, dirigir e desfrutar de produtos e serviços aos quais (a maioria dos) outros não têm acesso.
Ainda assim, com a prosperidade e o acesso em massa, isso está se tornando um alvo cada vez mais difícil de se atingir. Portanto, prepare-se para que a tendência “Escassez Artificial” – com ainda mais produtos, serviços e experiências que levam a escassez ao extremo – continue gerando efeitos mais algum tempo.
Veja alguns exemplos no segmento de música e alimentos & bebidas (mas a tendência se aplica a todas as indústrias de B2C).
Adam Tensta: Adam Tensta lançou sua última música online, em um formato que indicava que apenas uma pessoa poderia ouvi-la por vez. Depois de instalar o aplicativo necessário pela página de Tensta no Facebook, os fãs que quisessem ouvir Pass It On deveriam esperar em uma fila digital.
Doughnut Vault: é uma padaria de Chicago que fecha suas portas depois de vender os donuts. Depois que o último item é comprado, ela não reabre até a manhã seguinte.
Absynthe Minded: a banda belga Absynthe Minded lançou seu último clipe em um site especial em que o vídeo só poderia ser visto enquanto a música era tocada ao vivo na rádio. Os fãs da banda eram incentivados a entrar em contato com as estações locais para pedir a música.
Liberty Coffee: a Liberty Coffee é uma pequena cafeteria em Cingapura que torra e serve cafés de origem única e bolos fresquinhos. Eles abrem assim que recebem uma nova safra de café para degustação, ou seja, em dias aleatórios, e às vezes, ficam fechados por até uma semana seguida. Para saber quando eles devem abrir, os clientes devem “Curtir” e seguir as atualizações da sua página do Facebook.

Fonte: Exame