Notícia

Pesquisa indica público “esquecido” pela publicidade

19/10/19

Uma pesquisa divulgada na última quinta-feira indica o comportamento dos idosos e alerta para a falta de representatividade na comunicação direcionada a este público.

Nos últimos tempos, o marketing das empresas parece cada vez mais focado em atingir o público jovem, e parece ter se esquecido da crescente população com mais de 50 anos. Segundo a pesquisa “Grey Power – O mercado que mais cresce no Brasil”, 25% da população brasileira está nesta faixa etária e possui hábitos que foram mapeados: 75% assistem à TV diariamente e 79% acessam à internet enquanto assistem a programas na televisão.

Mais do que utilizar celulares como “segunda tela”, os idosos brasileiros ainda possuem intenções de compra em roupas e produtos de beleza, passagens de avião e eletrônicos, entre muitos outros.

A pesquisa, divulgada pelo Meio & Mensagem, indica que mesmo assim os idosos se sentem pouco representados pelas peças publicitárias e gostariam de ser mais ouvidos em relação ao que consomem. Isso abre um espaço grande para que as marcas se voltem a este público, especialmente se considerarmos que esta parcela da população está crescendo cada vez mais e deve chegar a 98 milhões de pessoas até 2050.

Questões importantes:

Sua marca possui apelo em relação aos idosos? É muito provável que sim, já que até mesmo as marcas que acreditam atingir mais os jovens tendem a alcançar também os idosos: diferente dos preconceitos de muitos, eles estão cada vez mais conectados e ativos nas redes sociais.

Um dos fatores que pode ajudar a sua empresa a se associar a este grupo é por meio de imagens e conceitos que enxergam idosos apenas do ponto de vista negativo. O mesmo site que divulgou a pesquisa também noticia uma campanha da Getty Images para estimular o uso de imagens positivas referentes aos idosos, já que a idade avançada não impede ninguém de levar uma vida saudável e plena.

Quais campanhas você já fez com foco no público idoso? De que forma você se comunica com eles? Com que preceitos você chega até as pessoas com mais de 50 anos: valorizando a voz deles ou subestimando suas capacidades?