Pesquisa indica preferência por anúncios que fazem sentido

Neste mês, foi publicada uma pesquisa da Kantar (empresa de consultoria e pesquisa de mercado) chamada “Media Reaction”, que buscou compreender em quais canais o público tende a ver os anúncios positivamente.

Os resultados, divulgados pelo site Meio & Mensagem, são interessantes de analisar. Segundo as informações divulgadas, o público ainda tem preferência por acompanhar publicidade nos meios tradicionais – incluindo a TV e, principalmente, os eventos patrocinados.

Desta forma, eventos patrocinados (como o Rock in Rio, citado na matéria, bem como outros festivais e competições esportivas) são seguidos de perto pelas revistas, salas de cinema, pontos de venda e telas de digital out-of-home como ambientes onde a publicidade é mais aceita.

A pesquisa é internacional, mas a TV também se enquadra na preferência do público brasileiro, segundo a reportagem.

Além dos canais, foi perguntado também acerca dos veículos em que o público gosta de ver anúncios, ou seja, em quais plataformas específicas eles se sentem mais à vontade com o conteúdo publicitário. Os vencedores foram a Amazon, Tiktok, Spotify, Google e Snapchat.

O que podemos compreender da pesquisa

Os dados da pesquisa são interessantes. Por meio deles, podemos avaliar que as pessoas gostam de redes sociais dinâmicas (como o Tiktok e Snapchat), onde o conteúdo publicitário “se confunde” com o conteúdo de criadores, mas também gostam de acessar publicidade quando estão em busca de realizar uma compra – como é o caso da Amazon, que apenas lidera a tendência de aprovação de publicidade em sites de compra.

Isso oferece um insight interessante para as marcas que buscam aumentar as vendas: conteúdo dinâmico em redes dinâmicas sempre serão bem vindos, e produtos à venda devem ter sua publicidade direcionada aos espaços onde as pessoas realmente entram para comprar.

As informações sobre os meios de comunicação tradicionais (e offline), como o cinema, TV e out-of-home, reforça que as pessoas ainda tendem a enxergar os espaços online como fontes “gratuitas” de entretenimento ou informação. Mesmo assim, a preferência por plataformas de compras reforça que os anúncios devem fazer sentido sempre, ou seja, devem estar sempre vinculados à organicidade da plataforma.