Notícia

Como a pesquisa por voz pode significar o fim da palavra-chave

19/01/20

Com a estabilização dos assistentes pessoais, como Alexa, Siri, Cortana e Google Assistant, os consumidores passarão a fazer cada vez mais pesquisas com a própria voz. Com isso, segundo a especialista em Content Marketing Ambika Sharma, da Pulp Strategy, as relações entre o consumidor e as marcas poderá sofrer uma grande mudança. Isso porque, com a nova tecnologia cada vez mais presente, o algoritmo deverá se adequar cada vez mais à demanda por conteúdo que a pesquisa em forma de áudio exige.

O resultado, segundo a especialista, é que a procura em forma de conversa pode reduzir a importância da palavra-chave. “A resposta é, portanto, contextual, e os profissionais de marketing precisam focar mais em estrutura, intenção e contexto do que em encher com palavras-chave. Por isso, o uso palavras-chave está ultrapassado. Construir um contexto relevante e uma linguagem natural deve ser o foco. É o que o Google está fazendo”.

A pesquisa por voz exige que o conteúdo e a forma com que ele se apresenta seja o mais natural possível, e ainda inclua variações linguísticas e expressões faladas. Com isso, o marketing deve começar a trabalhar com diversas personas em vez de apenas uma. Além disso, o conteúdo e a capacidade de storytelling e de personalizar o conteúdo é cada vez mais importante.

Com isso, 2020 promete ser um ano com mudanças bastante fortes na maneira como as marcas utilizam o conteúdo. Segundo Ambika Sharma, o marketing de conteúdo será influenciado pela inovação no processo de vendas e pela exigência em conteúdos mais inteligentes e menos guiados por estratégias focadas no “micro”.